Culto todos os domingos às 19h:30
Rua Vital, Nº 316, Quinta dos Vinhedos, Bragança Paulista, SP

Momento Devocional IPCC – O Deus desconhecido

“Assim, visto que somos descendência de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante a uma escultura de ouro, prata ou pedra, feita pela arte e imaginação do homem.
No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam.”
Atos 17:29,30

Deus nos chama a atenção para não adorarmos imagens de escultura.

Deus nos chama para nos arrependermos, caso estejamos hoje, adorando imagens de esculturas construídas em ouro, prata, pedra, gesso, argila, madeira ou qualquer outro material.

Deus deseja que adoremos apenas o Deus desconhecido pela humanidade, o Deus que não podemos vê-lo ou tocá-lo, o Deus que se sente através do nosso coração, pela paz que Ele pode nos proporcionar.

Esta estátua abaixo era a representação na Grécia Antiga de Zeus. Um país de muitas estátuas de escultura dedicadas a deuses pagãos.

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Por volta do ano 50 da era cristã filósofos epicureus e estoicos, dominavam o pensamento na cultura grega. Atenas era uma das cidades mais importantes da Grécia e o apóstolo Paulo foi pregar a mensagem da salvação, ao Deus que ele servia pela fé, chamado Jesus e sobre sua ressurreição, no Areópago (que significa “colina dos ares“, ou “o monte dos ares“) que correspondia ao deus grego da guerra.

Paulo foi ao Areópago a convite dos filósofos epicureus e estoicos que discutiam com o apóstolo Paulo e queriam entender que deus estrangeiro o apóstolo Paulo defendia e pregava.

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Entendendo melhor o que era o Areópago e o que pensavam os filósofos epicureus e estoicos.

O Areópago era uma espécie de Câmara Municipal na cidade de Atenas. Neste local reunia-se anteriormente o conselho da cidade que cuidava de assuntos como educação e ciência e lá também funcionava o supremo tribunal, mas no tempo do apóstolo Paulo reunia-se em outro lugar.

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Os filósofos epicureus eram seguidores do filósofo grego Epicuro, que já havia morrido há muito tempo atrás no ano 270 a.C (antes de Cristo). Epicuro cria que o maior bem da vida é a felicidade, que para ele, significava o livramento do sofrimento e do medo. Para Epicuro a felicidade era caracterizada pela aponia, ou seja, a ausência da dor física. Para Epicuro a morte era o fim de tudo, seria o fim do corpo e do individuo, que para ele era a soma do corpo e da alma. Assim, no seu pensamento, não precisaríamos ficar preocupados com a morte, porque dizia que não mais teríamos posse dos nossos sentidos.

Os filósofos estoicos eram seguidores do filósofo grego Zenão, que havia morrido quase que na mesma época do filósofo Epicuro. Zenão morreu em 265 a.C (antes de Cristo). Zenão cria que o maior objetivo da humanidade é viver de acordo com a razão e praticar a virtude, através do domínio das paixões humanas, em não se sentir atraído pelo prazer físico e também não se deixar vencer pelo sofrimento.

Os estoicos defendiam visões do mundo a partir de uma lógica formal, da física não dualista e uma ética naturalista. Dentre estes, eles enfatizavam a ética como o foco principal do conhecimento humano, embora suas teorias lógicas fossem de mais interesse para os filósofos posteriores. A ética estoica que teve maior influência no desenvolvimento da tradição filosófica chegou a influenciar os primórdios do cristianismo.


Neste ambiente altamente filosófico e cultural o apóstolo Paulo foi desafiado a fazer um discurso e pregar a mensagem de Deus naquele local com uma platéia seleta, composta pelos filósofos epicureus e estoicos e também pelo povo pagão que adorava vários deuses representados por imagens de esculturas que populavam os templos da Grécia.

Por toda a cidade de Atenas haviam objetos religiosos, templos e altares dedicados as mais diversas divindades e deuses pagãos que eram representados através de esculturas de ouro, prata e pedra.

Os principais deuses e deusas da Grécia Antiga e que Paulo havia encontrado na cidade eram:

  • Afrodite: deusa do amor, da beleza, do desejo, do sexo e do prazer.

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  • Apolo: deus da música, das artes, do conhecimento, da cura, da beleza varonil, do Sol.

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  • Ares: deus da guerra, do derramamento de sangue, da violência.

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  • Artêmis: deusa virgem da caça, do deserto, dos animais, das garotas jovens, da Lua.

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  • Atena: deusa da inteligência, da paz, da estratégia em batalha, do artesanato, da sabedoria.

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  • Deméter: deusa dos cereais, da agricultura, da colheita.

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  • Dionísio: deus do vinho, da loucura, do caos, das drogas, dos êxtases.

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  • Hades: deus do submundo e dos mortos e o deus do arrependimento.

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  • Hefesto: deus deficiente do fogo, da metalurgia, do artesanato.

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  • Hera: rainha dos deuses, deusa do casal, das mulheres, do parto, dos reis e impérios.

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  • Hermes: deus das fronteiras, das viagens, da comunicação, do comércio, da linguagem, da escritura.

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  • Hestia: deusa virgem do lar, das lareiras, da castidade.

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  • Poseidon: deus do mar, dos rios, das inundações, das secas e dos terremotos.

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  • Zeus: rei e pai dos deuses, o governante do monte Olimpo, deus do céu, deus do tempo e dos trovões, dos relâmpagos, da lei, da ordem e da justiça.

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Os artífices esculpiam estes deuses e deusas em diversos tamanhos, alguns em tamanho gigantesco e estavam presentes nos templos pagãos, onde eram cultuados, adorados conforme a tradição e costumes daquele povo.

Existia também a menção a um deus que poderia ter sido esquecido, diante de tantas divindades, que eles chamavam de “deus desconhecido”.

Eram muitos deuses que eram adorados, como temos hoje, também, muitas pessoas sendo adoradas, muitos ídolos em muitos lugares.

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Os gregos, a exemplo de outros povos, tinham o costume de dedicar altares a deuses desconhecidos, com medo de que, se esquecessem de cultuar esses deuses, seriam castigados por eles.

Aplicação Prática:

Paulo ficou em pé no Areópago e pregou com entusiasmo sua mensagem, diante daquele platéia de filósofos que o questionavam e também do povo pagão que se aglomerava para ouvi-lo falar de forma tão eloquente.

A mensagem de Paulo pode ser resumida assim:

  1. Esse deus desconhecido que vocês adoram é o Deus verdadeiro, mesmo que vocês não o saibam;
  2. Vocês podem aprender muito a respeito desse Deus observando o que ele faz no mundo que criou;
  3. Esse Deus verdadeiro continuará sendo desconhecido a menos que vocês o encontrem na pessoa de Jesus Cristo.

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Temos hoje a oportunidade de conhecer o único e verdadeiro Deus, o DEUS DESCONHECIDO para aqueles atenienses que cultuavam uma série de deuses através de imagens de escultura que visualizavam. Tinham estas imagens em diversos tamanhos, mas como eram místicos, como muitas pessoas continuam sendo no nosso mundo moderno, tinham também um altar para o DEUS que eles não conheciam.

O Deus desconhecido quer se apresentar a você e se tornar conhecido em sua vida. O Deus que é invisível hoje aos nossos olhos, mas podemos senti-lo em nosso coração. O Deus que nós não precisaremos representá-lo através de uma imagem de escultura, de uma fotografia, de uma gravura ou qualquer outra forma de representação que Ele mesmo condenou na Bíblia Sagrada, Sua Palavra:

Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão.
Não terás outros deuses além de mim.
Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.
Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam,
mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.”
Êxodo 20:2-6

Deus abomina ídolos ou qualquer representação de qualquer pessoa para ser adorada. Ele nos ensina: não terás outros deuses além de mim. Nossa adoração é devida somente a Deus e mais ninguém. Ele nos orienta para não fazermos nenhum ídolo, nenhuma imagem.

Ele nos pede para nós não nos prostrarmos, nos ajoelharmos diante de qualquer imagem ou representação de qualquer pessoa, não podemos prestar culto a mais ninguém, a não ser ao nosso Deus.

Um Deus pessoal que deseja se relacionar com você em comunhão diária, permitindo que você o encontre em oração, lendo sua Palavra a Bíblia Sagrada e também o adorando na Igreja em um Culto Dominical.

O Deus desconhecido do mundo, é o DEUS TODO-PODEROSO, criador dos Céus e da Terra, criador do Universo que te ama e te enviou Jesus Cristo para morrer em seu lugar e que venceu a morte, ressuscitando ao terceiro dia, vivendo entre nós por mais quarenta dias, sendo visto por mais de quinhentas testemunhas que o viram subir aos céus e receberem Dele a promessa que voltaria pela segunda vez para buscar sua gloriosa Igreja, seu povo santo, as pessoas que seguiram a Jesus aqui na Terra e foram verdadeiros discípulos.

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O DEUS TODO-PODEROSO deseja ser nosso Pai e nos adotar em sua família. Para isto, precisamos apenas receber de forma gratuita o seu único Filho, JESUS CRISTO, em nosso coração, crendo que Jesus morreu na cruz para nos salvar, mas ressuscitou, voltou aos céus e disse que voltaria pela segunda vez. Deseja que nós possamos segui-lo nesta existência, levando uma vida de discípulos e fazendo novos discípulos.

Crendo em Jesus somos recebidos na família de Deus, desfrutamos de paz nesta vida e a vida eterna quando partirmos deste mundo.

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O DEUS TODO-PODEROSO nos ama e deseja que você o conheça de forma plena.

Pr. Luiz Francisco Contri

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