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Momento Devocional IPCC – A importância da conduta cristã

“Meus irmãos, como crentes em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, não façam diferença entre as pessoas, tratando-as com favoritismo.”
Tiago 2:1

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Jesus quando esteve aqui conosco presencialmente conviveu com pessoas das mais diferentes classes sociais.

Jesus encontra-se com o rico e com o pobre. Jesus conversa com os poderosos de sua época, mas também conversava tranquilamente com os leprosos que eram rejeitados pela sociedade.

O amor de Deus, manifestado através da vida de Jesus Cristo, nos ensina a conduta que devemos ter de forma natural, sem privilegiarmos pessoas pelo que elas têm, ou pelo benefício que elas podem nos dar.

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O amor verdadeiro não procura seus próprios interesses.

Vivemos num mundo competitivo e individualista em que as pessoas se aproximam de pessoas pelo que elas “têm” e não pelo que elas “são“.

O homem sempre foi assim, isto não é novidade. Tiago exorta aos cristãos de sua época para não fazerem diferença entre as pessoas, não tratá-las com favoritismo.

O escritor usa de uma ilustração e mostra a estória de um homem rico que entra numa assembléia de cristãos (igreja) com anéis de ouro, dizendo que ele não pode ser tratado de forma preferencial em comparação à entrada de um outro homem pobre, talvez maltrapilho, que entre na mesma.

Tiago frisa que é pecado o tratar com favoritismo pessoas e fazermos diferenças entre as pessoas.

O amor de Deus agindo através de nós, jamais fará acepção ou tratará pessoas de forma diferente.

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Aplicação Prática:

 Humildemente precisamos olhar para nós mesmos e avaliarmos que tipo de evangelho temos vivido.

O nosso comportamento é algo que será visto e analisado por todos os que estão ao nosso redor.

A prática religiosa em muitas instituições que se dizem “cristãs“, principalmente em função da teologia da prosperidade (que mostra um falso evangelho focado no sucesso financeiro das pessoas, na cura das pessoas a qualquer custo, à despeito da vontade de Deus, no poder de declarações de homens que desejam comandar o que Deus deve fazer, usando a palavra “determinar” como se esta pudesse lhes trazer todas as respostas dos céus), tem incentivado o fazer diferença entre as pessoas, tem dado a entender que:- somente as pessoas ricas são felizes, quando o evangelho da Bíblia, ensinado por Jesus Cristo, nos mostra que Jesus veio para toda a humanidade, para pessoas com visões de mundo diferentes, com situações financeiras diversas, cada uma individualmente diferente de qualquer outra pessoa que já existiu, que existe ou que virá a existir.

Porém o evangelho tem o poder de nos unir, em Jesus Cristo, em meio a um mundo tão complexo, com pessoas totalmente diferentes entre si.

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A cruz de Jesus Cristo, a mensagem do amor de Deus por nós em Jesus, a Graça de Jesus é para nos tornar em pessoas que se amam sinceramente umas às outras.

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Jesus, no Sermão do Monte (Mateus 5:2-10), nos mostra que o Reino de Deus pertence a pessoas com expectativas de vida diferentes e que serão felizes por estarem no Reino, na presença de Deus, através de uma vida de comunhão total com Jesus Cristo seu Filho, pessoas que ao receberem de forma verdadeira Jesus em seu coração, certamente não farão nenhum tipo de acepção de pessoas.

Pessoas diferentes que entrarão no Reino dos Céus e serão felizes:

Pessoas que choram, pessoas humildes, pessoas que tem sede de justiça, pessoas pobres em espírito,  pessoas misericordiosas, pessoas que tem o coração puro, pessoas pacificadoras, pessoas perseguidas por causa da justiça.

Pessoas são pessoas e são amadas por Deus e devem ser amadas por nós que somos cristãos.

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Que possamos refletir sobre o que Tiago nos exortou, não tratando as pessoas de forma diferente, não fazendo qualquer tipo de acepção entre as pessoas na igreja, ou em qualquer outro lugar.

O amor de Deus nos leva a amar aos outros como a nós mesmos, mesmo que não concordemos com o pensamento, com o comportamento, com as atitudes de outro ser humano. O respeito pela vida humana deve sempre existir e o amor de Jesus deve prevalecer.

Se esta não é sua prática cristã. Se você tem cometido erros neste sentido, sempre é tempo de podermos nos arrepender, revermos o que entendemos por amar as pessoas e buscarmos em Cristo, o modelo a ser praticado.

Pessoas se identificarão com você, com seu modo e conduta em tratá-las, terão a oportunidade de conhecer o que você conhece de Jesus Cristo, porém se você que professa a fé cristã fizer algum tipo de diferença entre as pessoas, será rejeitado por outras pessoas e não irá receber a aprovação de Deus.

Ame, ame e ame todas as pessoas que Deus colocar ao seu redor.

Pr. Luiz Francisco Contri

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