Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós. Vimos a sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:14
À medida lemos a Bíblia chegamos a um ponto importante nas primeiras páginas dos Evangelhos, quando a Bíblia trata do nascimento de Jesus Cristo, a misteriosa Encarnação do Senhor da Glória.
As Escrituras nos ensinam que Jesus era sim plenamente homem, mas ao mesmo tempo, plenamente Deus manifestado na carne. O nascimento de Jesus é o ponto onde os céus tocam a terra de modo extraordinário. Foi um momento miraculoso e puramente sobrenatural na história do mundo, aquele momento em que o Deus eterno, vivo e santo entrou na história humana, assumiu uma natureza humana e interagiu com a Sua criação no corpo de um homem. Ele é o último Adão (I Coríntios 15; Romanos 5), que remedia o fracasso do primeiro Adão.
Ao examinarmos essa verdade encontrada nas páginas da Escritura, nossa admiração pelos planos de Deus deve crescer em muito, pois ao ponderarmos sobre a encarnação do Filho, somos levados à grandeza do Evangelho.
O criador se inclina para a ordem criada e interage com ela. Ele que transcende tudo, está acima da criação, mas em Cristo decide tornar-se parte da criação, para então redimi-la. Este é o Deus que decide revelar-se de modo escandaloso. Ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Cl 1:17). Ele é o Autor da sua alma e o Sustentador e Criador do seu corpo: “Nele vivemos, nos movemos e temos o nosso ser” (Atos 17:28). Seus mistérios secretos estão além de nós, mas Suas revelações nos são dadas (Dt 29:29). Não há ninguém como Ele, nem pode haver (Is 46: 9-10). Ele é o grande EU SOU, o auto existente (Ex 3:14; Jo 8:58). Este é o Deus que entrou no mundo no ventre de uma jovem judia virgem chamada Maria.
Jesus Cristo é a manifestação visível de Deus, por excelência.
Jesus respondeu: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? João 14:9
No entanto, Ele nasceu na mais inglória das circunstâncias, com pouca celebração. Ele não recebeu a pompa e circunstância digna de um rei. Mas ele não é apenas um rei, ele é O Rei. Um déspota tentou matá-lo quando menino, mas não conseguiu, porém segundo os planos de Deus o Pai, O Filho se sujeitou a morte, morte de cruz, morrendo como um criminoso comum.
Sabemos que a história não termina aí. Deus o Pai o ressuscitou dos mortos, satisfazendo as exigências da sua justiça divina contra o pecado e permitindo que os homens se reconciliassem com Deus. Quando o Filho voltar à terra novamente, não será em humildade como antes, mas em juízo e glória.
Neste Natal pense sobre a encarnação. Que a mensagem do natal alcance o seu coração, que possamos celebrar o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores que humildemente veio nos salvar.
Pr. Cleber Batista
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