“Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.” 2 Coríntios 12:9
Estamos vivendo dias difíceis em que nosso país está passando por uma severa crise econômica que tem afetado direta ou indiretamente nossas famílias, nossas casas, nossa igreja.
Muitos pais de família, trabalhadores especializados, estão vivendo o drama do desemprego, das dificuldades de não poder ter o sustento mensal para abastecer a despensa de sua casa e poder pagar suas contas.
Esta época de Natal, de festas, de consumismo para comprar os presentes de final de ano e poder preparar uma gostosa Ceia, certamente potencializa o efeito negativo da crise no coração dos pais cristãos e incomoda, perturba o pensamento de muitas famílias que estão com seu orçamento comprometido por ter desempregados em sua casa.
O texto do apóstolo Paulo em 2 Coríntios 12:9 nos ajuda nestes momentos de dificuldade, em que se não tivermos firmes na Palavra certamente caminharemos para a tristeza, para a depressão profunda: – “Minha graça é suficiente para você”.
Quero compartilhar aqui a história verídica do tenista Arthur Ashe (1943-1993), o lendário jogador de Wimbledon quando ele estava morrendo de AIDS, com apenas 50 anos de idade e no auge de sua carreira.
Arthur Ashe foi contaminado com sangue infectado durante uma cirurgia cardíaca em 1983. Ele recebeu cartas de seus fãs, uma das quais perguntou:
“Por que Deus teve que escolher você para por uma doença tão horrível?”
Arthur Ashe respondeu: Muitos anos atrás, cerca de 50 milhões de crianças começaram a jogar tênis, e uma delas era eu.
- Cinco milhões realmente aprenderam a jogar tênis,
- 500 mil se tornaram tenistas profissionais,
- 50 mil chegaram ao circuito,
- 5 mil alcançaram Grand Slam,
- 50 delas chegaram a Wimbledon,
- 4 delas chegaram à semifinal,
- 2 delas chegaram à final e uma delas era eu.
Quando eu estava comemorando a vitória com a taça na mão, nunca me ocorreu perguntar a Deus: –
“Por quê eu?”.
Então, agora que estou com dor, como posso perguntar a Deus, “Por quê eu?” .
Aplicação Prática:
O exemplo do tenista Arthur Ashe, e seu drama de ter sido contaminado pela AIDS numa cirurgia cardíaca nos mostra que o importante nestes momentos de dificuldade é sermos gratos a Deus pelas vitórias alcançadas até o momento presente. E se o momento presente não nos é favorável, não nos cabe questionarmos a Deus, confrontarmos a Deus e perguntarmos a Ele, por quê isto está acontecendo comigo?
Quando entregamos nossa vida na mão de Deus e confiamos pela fé no Salvador e na sua Maravilhosa Graça, sabemos que através deste relacionamento firmado na cruz do Calvário, desta aliança com Deus, através das dores, sofrimentos de Jesus Cristo, de seu precioso sangue derramado por nós; pois Cristo morreu em nosso lugar, nos substituindo em termos de pagar para Deus a dívida que tínhamos contra Ele (dívida da desobediência, dívida de uma vida longe da presença Dele, dívida do pecado), então temos acesso direto a Deus, orando em nome de Jesus Cristo, nosso único mediador, que nos leva a presença de Deus, e podemos colocar as nossas dores físicas, os nossos sofrimentos, os nossos problemas econômicos diante de Deus que tudo vê, que nos conforta, que nos consola em meio a tantas tribulações.
Deus nos ensina até mesmo na dor, nas dificuldades, no sofrimento. Hoje é momento de reafirmarmos nossa fé na Graça de Deus e entendermos que estamos sendo burilados, aperfeiçoados pelo poder de Cristo que repousa sobre nós.
É tempo de intensificarmos nossas orações, nosso relacionamento com o Criador e isto é suficiente.
Pr. Luiz Francisco Contri
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