Culto todos os domingos às 19h:30
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Momento Devocional IPCC – Cuidando das nossas conversas

“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo.”
Tiago 3:2

No contexto imediato deste versículo, Tiago apresenta alguns conselhos para líderes e professores cristãos, bem como, para quem assume uma posição de evangelizador.

Devemos tomar cuidado com nossas palavras, pois certamente, Deus espera de quem lidera, bem como de quem ensina, um padrão mais elevado de comportamento. Certamente seremos vistos por muitas pessoas e elas compararão:- o que ensinamos do evangelho com a nossa prática e comportamento no dia a dia.

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Porém, como cristãos, precisamos todos atentarmos para o estilo de vida de Jesus Cristo, para seu comportamento, liderando com autoridade, sem perder a paciência quando dava uma ordem, bem como, quando ensinava, procurava exemplos simples do dia a dia, explicando suas mensagens por parábolas, para que um maior número de pessoas pudesse compreender o que ele ensinava.

Suas palavras sempre eram com muita sabedoria e contribuíam sempre para edificação de um maior número de pessoas, porém tão importante quanto às palavras que o Mestre ensinava, eram igualmente percebidas pelo público e pela multidão que o seguia:- sua conversação no dia a dia, na comunhão com os discípulos, como também suas palavras para aqueles que se opunham a Ele, como os Mestres da Lei Judaica.

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Nosso comportamento e a maneira com que conversamos com as pessoas (sobre o que falamos) serão sempre analisados por quem está ao seu redor. Nossas reações emocionais também são demonstradas não apenas pelo nosso falar, mas pelo posicionamento de nosso corpo, pela nossa postura.

Sabemos que não devemos nos exaltar, ou gritarmos, mas muitas vezes poderemos estar até falando com nosso tom de voz bem suave e calmo, e mesmo assim, não ser uma palavra edificadora e que reflita o comportamento de um verdadeiro cristão.

Nenhum de nós é perfeito, bastará alguém pisar no nosso calo, para que o velho homem, que está dormindo no nosso interior, acorde e se manifeste. E uma das formas de nós encontrarmos aprovação, sobre nossos pontos de vista, mesmo que eles estejam errados, será encontrarmos aliados para nossos posicionamentos.

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Nesta situação de busca por aliados, com a finalidade de estarem conosco em nosso ponto de vista, poderemos ser induzidos a fazermos comentários pejorativos, sobre a pessoa que está em litígio conosco (ou apenas em discussão de ideias, posicionamentos, conflitos de relacionamento). Nossos comentários pejorativos sobre alguém, não serão nada saudáveis. Corresponderá a uma atitude, em que Tiago nos alerta, para dominarmos nossa língua, ou seja, o que iremos falar, o que podemos comentar, até onde está correto, ou não, nosso comentário.

Devemos sempre ter em mente nossa santificação e a promoção do evangelho de Jesus Cristo, através do nosso agir, do nosso falar, das nossas vidas.

Devemos ser mais conciliadores e menos críticos, contribuindo para o crescimento das pessoas e do grupo ao qual pertencermos (seja nossa família, nosso emprego, nossa igreja, nosso grupo de amigos, etc).

O equilíbrio está em agirmos como Cristo agiria, se estivesse aqui em nosso lugar.

Pense nisto. Reflita sobre isto:  o meu comentário é para edificação e promoção do evangelho de Jesus Cristo, ou estou espalhando, com o meu falar, veneno por toda a parte e desunião, bem como fogo e destruição?

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Em situações de conflito poderemos ser motivados a falarmos e comentarmos sobre pessoas.

Sobre este tipo de conversação, torna-se necessário o domínio completo de nossa língua”, como Tiago nos recomenda. Tomarmos cuidado com nossos comentários para outras pessoas, sobre pessoas de nossa convivência comum, porque poderemos caminhar para uma situação de “fofoca” e não para edificação de quem ouve o que estamos desabafando, podendo inclusive contribuir para que o problema aumente e se intensifique, contaminando todas as pessoas que estão no nosso ambiente de convivência.

Tiago fala sobre isto, no versículo 5: “Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.

Aplicação Prática:

Temos a oportunidade de colocarmos em prática este comportamento cristão, exigindo o controle de nossa língua, daquilo que falaremos e como falaremos (de forma tranquila ou de forma exaltada, por exemplo), e se o conteúdo do comentário estará edificando o grupo em que estamos inseridos.

Em qualquer ambiente que estivermos: em nossa família, no trabalho, na igreja, num grupo de amigos, precisamos ter cuidado com nossas conversas e as palavras comentadas que pronunciarmos.

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Buscando a presença de Deus em nós, através da comunhão com Deus, da leitura da Bíblia, cresceremos espiritualmente, minimizando e reduzindo em cada dia nossos impulsos emocionais, bem como, nossas reações não cristãs.

Tiago nos mostra de forma clara que precisamos ter uma posição ativa em relação a este nosso comportamento de comentarmos algo de alguém que conhecemos para outras pessoas de nossa convivência.

Necessitamos buscar diariamente a Deus, mas ainda assim, não estamos imunes a pecarmos com nossa língua, quando ele nos diz, no versículo 10: “Da mesma boca procedem bênção e maldição. Meus irmãos, não pode ser assim!“.

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Devemos sempre ter em mente que somos discípulos de Cristo, obedecendo seus ensinamentos na Bíblia, transformando nosso caráter diariamente, caminhando nos passos do Mestre, em direção ao nosso objetivo maior, sermos mais parecidos com Jesus.

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Portanto, pense um pouco quando for fazer algum comentário, ou falar de alguém. Pense, reflita se o que você está falando é para a Glória de Deus.

Devemos contribuir para a propagação do evangelho de Jesus Cristo e para isto, torna-se necessário que o nosso velho homem, continue morrendo no nosso interior todos os dias.

Que Deus nos ajude nesta estrada da maturidade cristã.

Pr. Luiz Francisco Contri

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