O JUMENTINHO
“Levaram-no a Jesus, lançaram seus mantos sobre o jumentinho e fizeram que Jesus montasse nele.
Enquanto ele prosseguia, o povo estendia os seus mantos pelo caminho.
Quando ele já estava perto da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente, em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam:
“Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! ” “Paz no céu e glória nas alturas! “
Lucas 19:35-38
Há dois mil anos, Jesus Cristo, o Filho de Deus, Emanuel (Deus Conosco) nasceu humildemente em uma manjedoura, junto a um local onde animais comiam e dormiam. Não havia lugar para Jesus Cristo em nenhuma estalagem, em nenhum hotel em sua época. Então, ele nasceu de forma humilde em um local muito simples, na cidade de Belém da Judeia, no tempo do Rei Herodes.
Jesus Cristo, viveu como um de nós viveria naquela época, andou entre nós, em carne e osso, porém, sendo também Deus, não experimentou o pecado enraizado na raça humana, apesar de ser tentado por Satanás no deserto.
Jesus realizou muitos milagres para que aquelas pessoas de coração muito duro, que não eram diferentes das populações que viveriam posteriormente nos séculos futuros ao primeiro século, pudessem atestar “quem era aquele profeta?”. Com o toque de suas mãos, cegos, leprosos eram curados. Com o som de sua voz, e as ordens que dava, a água se transformava em vinho, as ondas do mar e a tempestade acalmava. Quando as pessoas tocavam nas suas vestes também eram curadas. De muitas formas, de muitas maneiras, Sua Presença trazia cura e libertação, renovava vidas, dava esperança.
Jesus ensinou o sentido da humildade, e de termos um coração quebrantado, um coração que não se rende aos aplausos, e, tão pouco ao sucesso deste mundo passageiro. Jesus entrou em Jerusalém, e para que se cumprissem as profecias bíblicas a respeito do Messias prometido, foi aclamado pela multidão que dizia em alta voz: “Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! ” “Paz no céu e glória nas alturas! “.
Jesus foi traído por um amigo, por um dos doze apóstolos, foi preso, foi abandonado por seus discípulos, foi julgado, maltratado, humilhado, única e exclusivamente, porque naquele momento, Ele não poderia desobedecer a Deus Pai:- Jesus estava ali naquele cenário triste, de uma humanidade depravada, com a religião e os religiosos da sua época, o acusando, com o poder do império romano o massacrando, desprezado pelos homens e mulheres, que o aclamaram anteriormente, para que você e eu, e toda a humanidade decaída , daquele primeiro século, e dos vinte séculos posteriores pudessem experimentar o amor de Deus em seu coração, quando Jesus Cristo, de forma substitutiva se entregou naquela horrenda cruz, morrendo em nosso favor.
Se fizermos um paralelo dos acontecimentos que envolveram a aclamação de Jesus Cristo, sobre um jumentinho, antes de ser crucificado, com as nossas vidas, poderemos entender um pouco, que a glória que este mundo proclama em favor de Deus, que o louvor que o mundo diz ter em relação a Jesus Cristo, pode ser uma glória religiosa e passageira, um louvor e adoração, impulsionado apenas pela multidão.
Sou seguidor de Jesus Cristo?
Nesta semana que relembramos o sacrifício de Jesus Cristo pela humanidade, e também por nós, precisamos refletir sobre que estilo de vida vivemos diante do Senhor, que morreu em nosso favor, que se sacrificou para que nós pudéssemos ter vida e vida em abundância. Nunca na história da humanidade se falou e proclamou tanto a Jesus Cristo, e hoje com a mídia eletrônica, com a TV e internet, uma explosão de mensagens encontramos à respeito de Cristo.
A multidão que aclamava Jesus na entrada de Jerusalém, não é diferente da multidão de nossos dias, muitos poderosos falam de Jesus, muitos religiosos falam de Jesus, a mídia fala de Jesus, ninguém é indesculpável, por não saber quem é Jesus.
Deus continua nos chamando para seguirmos a Jesus…
Deus continua nos chamando para seguirmos a Jesus, não apenas aclamando Ele, junto com a multidão. No meio da multidão, todos se impressionam, e o aclamam. Deus nos chama para termos uma nova vida, uma vida de discípulo na multidão, uma vida de seguidor de Jesus Cristo, uma vida transformada por Ele. Cristo, morreu para que você pudesse ter vida e vida eterna. Este é o sentido da entrada de Jesus em Jerusalém, num humilde jumentinho. A humilhação de Jesus é para que você que vive humilhado na terra, que vive sem esperança, que vive sem a Presença de Deus, possa ser reconhecido pelos céus, possa ser reconhecido e conectado com o Criador do Universo. Somente crendo em Jesus Cristo, como nosso salvador pessoal, poderemos ter acesso ao Pai Celestial.
Esta é a história de um homem humilde, que nasceu em uma manjedoura, que trabalhou como um carpinteiro, como seu pai adotivo, José, que humildemente entrou em Jerusalém em um jumentinho e foi aclamado pela multidão que o esperava.
Hoje, vinte e um séculos se passaram deste advento de Jesus Cristo, desta entrada de Jesus Cristo, em Jerusalém. Sabemos que Ele morreu, mas como havia prometido, ressuscitou ao terceiro dia. Tudo o que prometeu aos apóstolos, antes e após a sua ressurreição, aconteceu. Quando ascendeu aos céus, disse para seus seguidores que voltaria para os buscar.
Somos seguidores de Jesus Cristo, portanto, devemos ter este coração de Jesus, um coração humilde e quebrantado, que reflita a presença de Deus em nós.
Reflita: Sou como a maioria da multidão, que diz adorar e louvar a Deus, mas no dia a dia, nego a Jesus Cristo e não tenho nenhuma comunhão com o Pai? Sou como a maioria da multidão que diz seguir a Cristo, mas não possui um estilo de vida de discípulo, e seguidor verdadeiro de Jesus. Lembre-se, Cristo voltará, se você diz ser seguidor de Cristo, verifique que estilo de vida está vivendo. Ainda há tempo de entregarmos nosso coração para que Jesus entre de forma plena, para que sejamos humildes na presença de Deus. Que Deus nos abençoe nesta semana de reflexão, nesta semana que relembramos seu sacrifício em nosso favor, e possamos tomar uma atitude de seguirmos a Cristo, não apenas na multidão, não apenas religiosamente, mas seguirmos a Cristo, com a integridade de nosso coração, com uma vida entregue nas mãos de Deus.
Pr. Luiz Francisco Contri
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