A MULTIDÃO
“Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara”. Mateus 9:35-38
Jesus ao estar presencialmente na terra entre os humanos há aproximadamente dois mil anos, cumpria profeticamente as palavras do profeta Isaías, à respeito do Messias prometido para Israel que viria ao encontro das multidões, realizando muitos prodígios, e também possibilitando que esta multidão (faminta com fome de Deus, e sedenta da água verdadeira, que pudesse matar sua sede espiritual), pudesse ser alcançada.
O Profeta Isaías profetizou a respeito da vinda de Jesus Cristo, dentre outros textos proféticos sobre o Messias prometido, em Isaías 35:5,6: “Então se abrirão os olhos dos cegos e se destaparão os ouvidos dos surdos. Então os coxos saltarão como o cervo, e a língua do mudo cantará de alegria. Águas irromperão no ermo e riachos no deserto.”
Jesus olhava para a multidão, e ia ao encontro das necessidades e flagelos humanos, como a cegueira, a surdez; as deficiências motoras: os mancos, coxos e paralíticos puderam andar, se movimentar; as necessidades emocionais, de pessoas cativas de espíritos imundos, que eram curadas; as necessidades de purificação de doenças incuráveis naquela época: leprosos, que estavam excluídos pela sociedade, eram purificados e voltavam à vida.
Muitos e muitos outros milagres, Jesus realizou entre aquela multidão para que cressem que Ele era o Messias prometido para o povo de Israel. O Evangelho de João (João 21:25) destaca outras realizações de Jesus que não foram descritas nos evangelhos: “Jesus fez também muitas outras coisas. Se cada uma delas fosse escrita, penso que nem mesmo no mundo inteiro haveria espaço suficiente para os livros que seriam escritos.”
Jesus viveu entre nós, cumpriu sua Gloriosa Missão Salvífica, e também pode escolher pessoas na multidão para abençoar, pessoas que seriam curadas fisicamente, pessoas que seriam curadas espiritualmente, pessoas que Ele salvou. Sua morte na cruz, salvou não apenas a multidão daquela época que creu em seu sacrifício, mas salvou os escolhidos de Deus, de todas as épocas que viriam a crer no sacrifício substitutivo de Jesus Cristo em favor dos que Nele cressem.
Algumas provas da ressurreição física de Jesus em um corpo humano, e se alimentando, com um ser humano se alimentaria, se tivesse voltado à vida, necessitando de alimento e água para sobreviver:
Jesus morreu, ressuscitou em carne e osso, ao terceiro dia, conforme Ele prometeu, conviveu na terra por mais quarenta dias após sua ressurreição, se alimentou de comida e bebida, como qualquer ser humano se alimentaria, conforme a própria Bíblia descreve (o evangelho de Lucas 24:39-43, narra de forma inequívoca: 1-Jesus comeu peixe após sua ressurreição; 2-que Jesus provou que havia sido crucificado, pois mostrou ambas as mãos, com os furos e perfurações dos pregos, e também mostrou os furos e perfurações de ambos os pés, e além disso, mostrou que havia ressuscitado em um corpo como Ele era, antes de sua morte física, ressuscitando num corpo humano (não em espirito, ou em um corpo glorificado, mas em um corpo humano)).
Jesus venceu a morte física, para que nós mortais, crendo Nele, possamos um dia vencermos a morte física, também, e como Ele ressuscitou, um dia possamos também ressuscitar para a Glória de Deus: “Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho”. Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. E por não crerem ainda, tão cheios estavam de alegria e de espanto, ele lhes perguntou: “Vocês têm aqui algo para comer? “Deram-lhe um pedaço de peixe assado, e ele o comeu na presença deles.”).
Após este período de quarenta dias, a Bíblia descreve que Jesus foi visto por mais de quinhentos pessoas (I Coríntios 15:6), que foram testemunhas da sua ressurreição, até voltar ao Pai, como havia prometido.
Jesus prometeu não nos deixar órfãos, e enviou o Espírito Santo que convive conosco diariamente em pleno século XXI. Temos recebido a bênção em nosso coração de podermos viver o evangelho de Cristo, o evangelho da Salvação que nos liga à presença de Deus. Hoje, vivemos em um mundo que a multidão contínua faminta de Deus, faminta por respostas dos céus, querendo entender o significado desta existência, querendo ver razão em tudo ao seu redor.
Cabe a nós cristãos, que cremos em Jesus Cristo, termos compaixão em nosso coração daqueles que convivemos, e não conhecem a Jesus Cristo (como nós conhecemos), de podermos proclamar esta salvação, esta mensagem de paz e amor para estes corações aflitos, perdidos, sem esperança. Corações desamparados, que caminham nesta existência como ovelhas sem pastor. Cabe a nós comunicarmos a esta multidão de pessoas que caminham sem pastor, a mensagem do Pastor Supremo Jesus Cristo que deseja cuidar delas, ampará-las e levá-las para a presença de Deus, desfrutando da Glória futura e eterna nos céus.
Reflita: Tenho usado meus dons e talentos para levar pessoas para a salvação em Cristo Jesus? Comunico do evangelho da Graça para a multidão perdida e faminta, multidão com sede de Deus? Que possamos nos alimentar diariamente desta comunhão com o Eterno, que possamos diariamente lermos a Palavra de Deus, orarmos, buscarmos a presença de Deus em nossas vidas, em nossa família. Que possamos ter compaixão, misericórdia, daqueles que não ouviram esta mensagem de salvação, e sermos instrumentos do Criador para levarmos Jesus Cristo, o Messias Prometido por Deus para salvar estes perdidos. Deus nos abençoe em abençoarmos pessoas, levando Cristo, através de nossa vida!
Pr. Luiz Francisco Contri
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